sábado, 2 de outubro de 2010

Insegurança

Logo eu que sempre fui tão destemida
Encontro-me encolhida num canto
em posição fetal
Nem prozac, nem dormonid
Nada me acalma
Tudo anda me fazendo mal
Estou cansada de engolir sapos
Escalar montanhas e construir pontes
Eu quero apenas um pouco de paz
Venho gastando meus sapatos
Reunindo forças e jogando fora velhos frascos
De perfumes que não perfumam ninguém mais
Reclusão... é esse meu momento
Agora só eu e meu par
Cansei de sorrir com vontade de chorar
De mentir tentando agradar
De me ferir para tentar a vida levar
Eu tô fora
Joguei a toalha
Cansei de ser essa pessoa sempre tão solícita
Pessoa que está sempre disposta a ajudar a quem precisa
Hoje eu preciso me ajudar
Arregaçar as mangas  e deixar de olhar para os outros e olhar pra mim
Não pensem que desisti de mim, não.... isso nunca
Estou apenas resgatando o meu eu...
Tomando as rédeas da minha vida.
Não sou essa calmaria, não sou 100% alegria, não sou  mais aquela mulher que vestia essa fantasia
Volto a ser a mulher explosão, emoção, que sabe mostrar seu amor e sua dor
Hoje volto a ser Lidiane

Lidiane Monte

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